Feras da coquetelaria ensinam como sofisticar o coquetel e surpreender no bar de casa
Para ser lembrado como mestre dos drinks não basta ter uma ou duas receitas de coquetéis clássicos na manga e um bar fartamente guarnecido com bebidas variadas, de alta qualidade. É preciso técnica, tato para entender o que o convidado precisa e uma boa dose de lábia para entretê-los com histórias curiosas. “O ato de receber é um prazer, por isso certifique-se de ter sempre um belo sorriso na hora de entregar o copo e tenha sempre boas histórias sobre o drink. Hoje todo mundo come e bebe história”, afirma o mertre Derivan Ferreira, do bar Número.
Mas para impressionar de verdade será preciso se esforçar um pouco mais. Veja abaixo sete dicas de alguns dos mais respeitados bartenders do Brasil.
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Treine até fazer um dry martini perfeito e recheie a entrega da com a história do drink
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Brinque com o que você tem na geladeira, inclusive legumes e hortaliças
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Tenha alguma ideia do que o convidado gosta e o que será servido na sequência
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Invista em acessórios e copos bonitos e diferenciados. Estes, do bartender Jean Ponce foram garimpados em feiras de antiguidades
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Surpreenda na apresentação, como Laercio Zulu, neste drink com cachaça, espuma de limão e pó de castanha com urucum
Foto: divulgação/ Ypioca
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Envelheça destilados até ganharem um aroma e sabor únicos
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Invista em formas de gelo diferenciadas
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Ou mesmo em gelos aromatizados com chás, frutas e especiarias que incrementem o sabor da bebida aos poucos
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1- Treine até fazer um dry martini perfeito e recheie a entrega da com a história do drink, dando-lhe mais consistência e importância De acordo com o bartender Kascão, do Boteco Ferraz, um dry martini bem feito é a porta de entrada para mostrar que você entende de coquetelaria. Mas, mais do que isso, é preciso surpreender e encantar os convidados com a história do drink preferido de 007. Criado pelo bartender Martine de di Arma Taggia, do Knickerbocker Hotel in New York, que atendia ao milionário John Rockfeller, em 1910, ele ganhou o mundo como sinônimo de sofisticação. “É o coquetel mais glamouroso que tem, com inúmeras citações e ligações com o cinema”, diz Kascão.
A receita clássica leva três gotas de vermute Nolly Prat e duas doses de gin (daí o dry do nome) devidamente coados e servidos em taça Martini bem gelada previamente, com uma azeitona verde sem caroço ou palito, para não “contaminar o sabor do drink”.
2- Invista em acessórios e copos bonitos e diferenciados Montar bem o seu espaço é o primeiro passo para surpreender a audiência. Invista na compra de acessórios e copos, capriche na montagem da bancada – com organização e destaque para os itens mais bacanas (incluindo bebidas premium e ingredientes diferenciados) – e na apresentação do próprio drink.
À frente do balcão na Brasserie des Arts, o bartender Marcelo Serrano, costuma comprar seus acessórios pela internet (nas lojas Cocktail Kingdom e Bar Products) ou na Utilitá (Rua Martim Francisco, 409, Vila Buarque, SP/SP), mas indica também que se faça garimpos por feiras de antiguidades e em lojas no exterior. “Nesses lugares é possível encontrar peças que farão toda a diferença no conjunto”, garante.
3- Brinque com o que você tem na geladeira, inclusive legumes e hortaliças Depois que já tiver dominado a técnica da coquetelaria, liberte-se dos clássicos e crie variações com os ingredientes que tiver em casa. Vale sucos, chás, infusões, frutas ou mesmo legumes e hortaliças. Fã dessas ousadias, o bartender Jean Ponce, do restaurante D.O.M. ensina uma receita simples para os mais ousados.
Anote: - Faça uma infusão de rúcula ou agrião, com cachaça por 3 horas (tape o copo com um pires para não perder os aromas) - Junte uma fatia de abacaxi - Suco de ½ limão - 1 colher de mel de laranjeira ou xarope de guaraná - Decore com folha de agrião
Outra versão, para quem quer arriscar menos, vem do bartender Rafael Mariachi, do Anexo São Bento. “Coloque pedaços ou cascas de frutas coloridas em uma jarra ou garrafa de cachaça (pode ser morango, uva, casca de limão e laranja, kiwi e uma lasquinha de gengibre) e deixe por cinco dias. Sirva a infusão em copos longos, com soda limonada, água gasosa ou suco de fruta, como se fosse um clericot. Fica bonito e saboroso.”
4- Tenha alguma ideia do que o convidado gosta e o que será servido na sequência Preparar drinks para os amigos deve ser um prazer e você não quer estragar esse momento com combinações que desagradem o paladar alheio ou matem o paladar para o que virá pela frente. Antes de começar a trabalhar, sonde as pessoas para descobrir suas preferências e fuja dos coquetéis muito doces se um jantar está programado para a sequência. Ele pode tirar o apetite e pesar, afirma Derivan Ferreira.
5- Surpreenda na apresentação Mais do que valer-se de uma taça diferenciada, aposte na finalização com um palito de cana-de-açúcar, um pau de canela ou uma fava de baunilha, de acordo com as notas do próprio drink. O bartender Laércio Zulu, do La Maison est Tombée, ainda indica acrescentar uma “espuminha” saborizada. “É simples, dá para fazer em casa e surpreende.”
Anote a receita: - Macere a fruta de sua preferência (por exemplo, três pedaços de morango) - Junte uma colher de sopa rasa de açúcar, 1 clara de ovo e 20 ml de água - Coloque na coqueteleira sem gelo e bata bastante. - Em outro copo, coloque um pouco de suco de laranja com uma dose de vodca e coe a espuma de morango por cima. Os líquidos não se misturarão e darão uma coloração bicolor surpreendente ao drinque.
6- Envelheça destilados até ganharem aroma e sabor únicos De acordo com o bartender Murilo Marques, embaixador do rum Zaccapa, é possível criar versões únicas do destilado de sua preferência usando pequenos barris de carvalho (facilmente encontrados pela internet). “Costumo comprar novos, uso três ou quatro vezes para dar notas de uva, chocolate, baunilha, mas o importante é ir testando”, diz o especialista. A bebida envelhecida poderá ser servida pura, para valorizar sua expertise, ou utilizada para criar drinks ainda mais requintados.
7- Faça gelos aromatizados Geralmente desprezado, o gelo também é um ingrediente que pode fazer toda diferença ao drink. O mínimo que se espera de um bom bartender é garantir a pureza de sua água, mas você ainda pode surpreender com gelos aromatizados, feitos a base de chás (os de frutas vermelhas ou especiarias são os mais recomendados), e pedaços de frutas. Também é possível investir em formas diferenciadas facilmente encontradas em lojas especializadas em coquetelaria.
Construído por um magnata tcheco, Velaa tem bangalô com mordomo no meio do oceano Índico e submarino próprio
Sem qualquer conexão com a terra firme, um bangalô de quase 600 m² parece flutuar sobre o oceano Índico, na parte sudoeste do atol de Noonu, nas Maldivas. Nele, apenas um casal por vez pode aproveitar os serviços de um mordomo e um chef 24 horas, o spa, a banheira de hidromassagem com vista para o mar, a cama king size com o mais fino lençol e – como se fosse preciso – uma piscina de 16 metros com borda infinita. A exclusividade com toque onírico é apenas uma parte do resort Velaa, considerado um dos mais sofisticados – e caros – da região.
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No atol de Noonu, nas Maldivas, o bangalô de quase 600 m² do Velaa parece flutuar sobre o oceano Índico
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Ideal para casais em lua-de-mel ou em busca de privacidade máxima, o bangalô só pode ser acessado por barco
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Um mordomo e um chef particular estão sempre à disposição dos hóspedes
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Com diárias de até US$ 30 mil, o Velaa já é considerado o mais exclusivo das Maldivas
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O resort com 43 villas nasceu após um empresário tcheco comprar a ilha para construir sua moradia de verão
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Um dos três restaurantes do empreendimento fica em cabana sobre o mar
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Com consultoria de um chef estrelado pela Michelin, o Velaa tem surpreendente carta de vinhos
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Peças de design contemporâneo e matéria-prima local se misturam na decoração
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Das 43 villas do empreendimento 18 estão sobre o mar, mas todas contam com piscina privativa
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A metragem mínima das acomodações é de 287 m² e a tarifa básica de US$ 1500
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Todo o empreendimento foi projetado pelo arquiteto tcheco Petr Kolar
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As duas villas 'residências', têm quatro quartos, spa e sala de ginástica
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Nas residências, as diárias chegam a custar US$ 30 mil, para acomodar até 10 pessoas
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Um spa com produtos Clarins também foi instalado no complexo
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Um campo de golfe desenhado pelo espanhol Jose Maria Olzabal
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Scooters subaquáticas e minisubmarinos também estão à disposição dos hóspedes
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Inaugurado no fim de 2013, na ilha particular do empresário tcheco Jiri Smejc, o empreendimento conta com 43 villas, sendo 18 sobre as águas translúcidas e as demais espalhadas pelos cerca de 20 hectares da propriedade. Projetadas pelo arquiteto tcheco Petr Kolar, as acomodações (todas com piscina privativa e mordomo) vão de 287 m² (um quarto) a 1.350 m² (quatro quartos) e têm diárias que começam em US$ 1.500 (R$ 3.300) e chegam a surpreendentes US$ 30 mil (R$ 66.500), respectivamente. Com pouco mais de US$ 1 milhão também é possível alugar a ilha inteira, incluído todos os 300 funcionários que compõe o staff fixo.
Mas para que o hóspede não corra o risco de se entediar, o empreendimento ainda tem submarino pressurizado para até três pessoas, scooter subaquática, iate, escola de mergulho e outros esportes aquáticos.
Sob a consultoria do chef francês Adeline Grattard, dono de estrela no Guia Michelin, os três restaurantes instalados na ilha seguem o mesmo padrão de excelência, surpreendendo inclusive no visual, que combina o estilo local e contemporâneo com peças de design assinado. Instalado em uma torre de aço de 11 metros, o restaurante Tavaru, especializado em teppanyaki, conta com uma surpreendente carta de vinhos de 30 páginas, onde é possível encontrar de vinhos orgânicos e biodinâmicos aos grandes clássicos de Champanhe e Bordeaux, incluindo raridades como o Romanée Conti 1956.
Prestes a projetar um museu do vinho em Bento Gonçalves, o premiado Jesús Marino Pascual fala da importância do turismo para o negócio do vinho
Esqueça a imagem da vinícola poeirenta, escura e com ares de filme de terror entre tonéis de carvalho. Transformadas em local de peregrinação pelos amantes de vinho, elas ganharam imponência e design dignos de templos modernos. Tudo para agradar, envolver e atraia ainda mais turistas. “No mundo todo, há uma grande cultura criada em torno do vinho, que atrai milhares de turistas. E as vinícolas não podem abrir mão disso”, afirma o arquiteto espanhol Jesús Marino Pascual, responsável pelos projetos do Museu da Cultura do Vinho Dinastia Vivanco e da bodega Irius, ambos na Espanha.
Conheça alguns dos projetos de Jesús Marino Pascual
Para ter uma ideia da importância do investimento em estrutura, Pascual lembra que, em 2004, apenas três meses após a inauguração do Museu, o local já era o mais visitado na região, ultrapassando os Mosteiros de S. Millán de Yuso, onde se encontram os manuscritos de medievais mais antigos escritos em castelhano. E o crescimento é maior a cada ano. “Em Napa Valley (EUA) já se fala em 30% da produção sendo vendida diretamente na adega”, diz.
De olho no imenso potencial turístico, o Instituto Dal Pizzol deu início a uma série de conversas com o arquiteto para projetar um Museu da Cultura do Vinho em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. “Um empreendedor moderno não pode desprezar o enoturismo. Mas o visitante não viaja quilômetros só para tomar um cálice de vinho, ele quer se emocionar e se alimentar da cultura do vinho”, afirma Rinaldo Dal Pizzol, que batalha para que essa visão seja incorporada no País. Por sua vez, Pascual também decidiu apostar no mercado brasileiro. Há seis meses abriu um escritório em São Paulo e já comemora a aprovação de dois projetos residenciais em Caraguatatuba, no litoral paulista, e estuda a construção de um hotel no Rio Grande do Sul. Veja abaixo mais detalhes sobre a importância da arquitetura para as adegas modernas.
iG: Quais são os principais pilares que guiam o projeto de uma vinícola? Jesús Marino Pascual: A arquitetura de uma vinícola mudou muito nas últimas décadas. Há 10 anos as vinícolas tinham que ser apenas funcionais, hoje, é essencial que elas atraiam visitantes. Elas eram apenas grandes galpões construídos sob a orientação de engenheiros agrônomos, com caves subterrâneas para o armazenamento dos vinhos. Agora, é preciso projetar a estrutura de forma que os visitantes possam ver todas as etapas de produção sem atrapalhar os trabalhadores. Os lugares precisam ser limpos, organizados e arejados. A iluminação deve ser projetada para passar a emoção e ao mesmo tempo não interferir no cuidadoso processo de elaboração do vinho.
iG: O senhor acredita que é possível conceber uma nova vinícola, hoje, sem prever o investimento em arquitetura? Pascual: Digo que cada vinho vendido na adega vale por dois ou três no mercado, porque dali os consumidores saem com um envolvimento emocional que, de outra forma, dificilmente teriam com a marca. Nas vinícolas de última geração tudo é pensado para gerar emoção e transmitir o valor da marca. Da solidez arquitetônica à composição dos ambientes, espacialidade, relação com a paisagem e mensagem cenográfica. Mas se não tiver bons vinhos, também não vai adiantar.
iG: Tendo em vista a imponência e o cuidado arquitetônico de diversas adegas modernas, pode-se dizer que elas são as catedrais modernas? Pascual: Há, sem dúvida, uma certa mística na produção do vinho e muito do respeito que se tem por esse trabalho pode ser transmitido pela arquitetura, até mesmo pelo tipo de ambiente que o vinho pede para se desenvolver: tranquilo, escuro e silencioso.
iG: Alguns projetos muito arrojados acabam gerando polêmica por destoarem da paisagem bucólica das plantações. Como o senhor vê isso? Pascual:Fazer um projeto grande, que vai mexer com a paisagem de todos, é sempre problemático. E é preciso conversar com as comissões do Patrimônio Histórico Cultural e Ambiental para chegar a um acordo. De qualquer forma, um bom projeto deve ser harmonioso com o meio ambiente em que está, seja na cidade ou no campo. Além de ser funcional e coerente com a história daquela cultura e região. É preciso que ele engrandeça e não estrague o espaço. Ressalte a natureza e, ao mesmo, tempo reforce a presença da vinícola e o trabalho do homem sobre as uvas.
iG: É preciso entender de vinho para projetar boas vinícolas? Pascual:Estou muito envolvido nessa cultura, tenho minha adega particular em casa, mas estou longe de ser um enólogo. Acredito que eles estejam em outro patamar de capacidade e sensibilidade muito diferentes de mim. Depois que quebrei o nariz jogando futebol não sou capaz de distinguir muitos aromas.
iG: O senhor participou recentemente de uma palestra a convite da incorporadora Idea!Zarvos. Podemos esperar novos empreendimentos com adegas privadas? Pascual:Não seria má ideia, mas ainda não temos nada previsto. Na Catalunha, de onde venho, toda casa de alto padrão tem sua própria cave, normalmente ligada a uma sala de refeições, onde as pessoas se reúnem em torno de do vinho e da comida.
Versão contemporânea da viagem de Poirot exige tomar sete trens e atravessar nove países em menos de uma semana
Durante uma das últimas semanas da alta temporada de verão, no ano passado, me vi batendo papo com uma mochileira norte-americana na principal estação de trem de Milão. Aos 18 anos, estava viajando pela Europa pela primeira vez e o itinerário que escolheu lembrou o da minha aventura, há uns quinze anos: Amsterdã, Berlim, Viena, Veneza, Madri. O ponto oriental mais distante a que cheguei daquela vez foi Budapeste, na Hungria, mas desde então sempre acalentei esperanças de um dia poder fazer uma das rotas mais fantásticas já criadas para aquelas paragens: a do Expresso do Oriente.
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Londres foi o ponto de partida para a viagem de seis dias que replica o antigo trajeto do Expresso do Oriente
Foto: Sellar Property Group
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A primeira parada do jornalista foi Paris. A maioria das passagens teve que ser comprada separadamente
Foto: Getty Images
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O trecho entre Paris e Munique é feito por TGV, saindo da Gare de l'Est
Foto: Reuters
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O segundo trecho mais longo da viagem leva a Zagreb, na Croácia
Foto: Wikimedia Commons / Dinamostar
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A catedral de Saint Sava, em Belgrado, pode fazer parte do roteiro de descobertas na viagem de 3.220 km de trem
Foto: Reuters
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O trecho entre Belgrado e Sófia, capital da Bulgária foi feito numa lentidão tamanha que resultou em atraso de duas horas do trem
Foto: Wikimedia Commons / ArielR
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A rota original do Expresso do Oriente incluía travessia para o lado turco de Istambul; mas agora é preciso atravessar o túnel do Bósforo de ônibus
Foto: Reprodução
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Budapeste foi uma das cidades que saíram da rota do luxuoso trem há anos
Foto: Getty Images
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Assim como Milão, na Itália
Foto: New York Times
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Apenas o trecho entre Estrasburgo e Viena, isto é, cerca de um quarto da distância original, foi mantida por um tempo
Foto: PKing Design
O nome magnífico, porém, se aposentou em 2009, depois de aparecer ininterruptamente nos horários de estações europeias desde 1883. O trajeto, que ficou famoso graças a Agatha Christie e o livro da série Hercule Poirot "Assassinato no Expresso do Oriente" ‒ o trecho impressionante de Calais a Paris, depois Dijon, Lausanne, Milão, Zagreb, Belgrado e Sófia antes de concluir a viagem em Istambul ‒ foi desativado em 1977, mas o nome foi preservado para um trecho pequeno entre Estrasburgo e Viena, isto é, apenas um quarto da distância original.No final do ano passado, decidi realizar a versão contemporânea da viagem de Poirot; para isso, teria que tomar no mínimo sete trens e atravessar nove países em menos de uma semana.
A maioria das passagens teve que ser comprada separadamente, sendo que algumas são entregues exclusivamente pelo correio ‒ e a da última fase só pode ser adquirida na Bulgária, com dinheiro vivo. Tive que me preparar comprando cinco moedas diferentes, além de muita comida. Há muito não existem os "melhores bocados" de Poirot e seus companheiros, o "delicado cream cheese" pós-jantar, nem os garçons prontos para servir água com gás ou suco de laranja fresco a qualquer hora à princesa exilada ou ao capitão de indústria norte-americano.
O que permanece é a oportunidade de ver a Europa como uma amplidão contínua e não uma sucessão de trechos truncados, geralmente feitos a bordo de uma companhia aérea promocional. Não sei por que, mas achei que esse panorama pudesse se estender diante dos meus olhos somente durante o dia ‒, mas o luxo de apreciar as paisagens bucólicas do interior só é possível durante um terço das 60 e poucas horas que levaria de Londres, onde estava, ao Bósforo.
O primeiro dos dois longos intervalos diurnos, de Paris a Munique, é feito por um TGV pintado em dois tons de lilás; o meu trem saiu da Gare de l'Est de manhã e só parou em Saarbrücken, pouco além da fronteira com a Alemanha. Todos os vagões têm uma tela para informar a velocidade e o progresso do percurso ‒ e avisar os passageiros de que logo estarão fora da França.
O segundo trecho feito à luz do sol, um dia depois, foi de Zagreb a Belgrado ‒ embora tenha sido difícil avaliar o cenário, quase o tempo todo bloqueado por outdoors gigantescos anunciando as melhorias de infraestrutura patrocinadas pela União Europeia. De qualquer forma, àquela altura o trem se movimentava com tamanha lentidão que era difícil ter qualquer noção de progresso da viagem.
A princípio fiquei meio decepcionado ao constatar que os trechos longos foram relegados ao período noturno, mas logo percebi que os trens noturnos ofereciam tantas ou mais aventuras do que os diurnos. O primeiro que peguei, por exemplo, o Lisinski de Munique a Zagreb, foi atravancado pelo delírio da Oktoberfest, com mulheres em roupas tradicionais trançando as pernas atrás da composição, arrastando homens, também fantasiados, atrás de si na plataforma da estação.
Passei a noite seguinte em uma cabine marrom-avermelhada meio embolorada, puída e espartana, no trecho de Belgrado a Sófia. Eu esperava ficar sozinho ‒ afinal, qualquer pessoa em juízo perfeito faria o percurso em metade do tempo, de carro ‒ mas não contava com a boa vontade dos mochileiros alemães que, em dez segundos, montaram ali um verdadeiro albergue. Os Bálcãs também marcaram presença ‒ um dançarino de hip-hop/codificador de Android sérvio e um advogado búlgaro que falava alemão ‒ com ambos trocando figurinhas sobre a guerra e a infância por trás da Cortina de Ferro entre muitas cervejas. Chegamos à capital búlgara com duas horas de atraso, tempo suficiente para irritar os alemães e divertir os eslavos.
Embarquei então no último vagão do percurso, uma cápsula pintada de branco onde se lia "Istambul". Nosso camareiro era o Salim, um turco bem apessoado de uniforme verde-esmeralda. Quando passei por sua cabine, curioso por causa da música folk da Anatólia (no último volume), ele fumava um cigarro de cravo e servia chá a um bósnio com um samovar pesado de bronze equilibrado perigosamente sobre um fogão de acampamento ‒ concessões ousadas ao glamour que o trem já teve, sem dúvida. Um exemplo inspirador.
Em companhia do uísque que comprei com meus últimos levs búlgaros, nos acomodamos no compartimento: um casal de jovens australianos que tinham ouvido falar que chegaríamos com cinco horas de atraso; um parisiense que inexplicavelmente dividia seu tempo entre Seul e Bishkek, no Quirguistão, e falava em percorrer a pé a rodovia que atravessa a cordilheira Caracórum e um suíço que tinha saído da Turquia por causa de alguma confusão qualquer e agora estava de volta com um passaporte novo.
Para quem seguia para Baku, Teerã e outras cidades orientais, a rota do Expresso do Oriente original incluía a travessia para o lado turco de Istambul; a nossa teve uma interrupção semelhante. Em Cerkezkoy, a quase 100 km a oeste da capital turca, fomos levados a um ônibus na escuridão do pré-amanhecer ‒ isso porque a construção do túnel do Bósforo impede que os trens de longa distância cheguem à cidade. Os passageiros do trem todo encheram apenas meio ônibus e, quando os primeiros tons de laranja começavam a pintar o céu, saímos do estacionamento, finalmente a uma velocidade decente. Os minaretes começaram a surgir contra o horizonte que clareava.
Pode parecer infame terminar uma viagem de trem de 3.220 km parado no trânsito da hora do rush, mas, por incrível que pareça, alguém o incluiu nos cálculos dos horários do trem porque passamos ao lado do cais da balsa do Chifre Dourado, a caminho do estacionamento do Terminal Sirkeci, exatamente às 7h55. Depois de seis dias de viagem, eu estava apenas cinco minutos atrasado.
Praticar stand up paddle em arquipélago preservado, ter mordomo à disposição e nadar com golfinhos são atrativos da sofisticada costa do Pacífico
Riviera Nayarit é um destino luxuoso do México que começa a chamar a atenção dos brasileiros. O pedaço de 300 km de praias no litoral leste, cercado por montanhas, oferece experiências exclusivas aos turistas.
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1. Hospedar-se no ST. Regis Punta Mita, preferido das atrizes Eva Longoria e Kirsten Dunst e cruzar com o presidente do México, Enrique Pieña Nieto, em seus campos de golfe
Foto: Divulgação
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2. Praticar stand up paddle nas Ilhas Marietas: o arquipélago é um dos maiores atrativos naturais e preservados da Riviera Nayarit
Foto: Divulgação/Punta Mita Expeditions
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3. Conhecer a charmosa esquina do povoado de Bucerías que abriga o restaurante com inspiração mediterrânea e asiática Mark's Bar & Grill
Foto: Divulgação VirtualVallarta.com
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E do outro lado da rua Lázaro Cárdenas fica a loja Jan Marie, com arte garimpada de todo o México
Foto: Divulgação
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4. Ter serviço de mordomo 24 horas por dia no St. Regis Punta Mita para desarrumar e arrumar a mala, pedir café da manhã no quarto e tudo mais o que precisar
Foto: Thinkstock/Getty Images
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5. Nadar com golfinhos é uma experiência imperdível oferecida pelo Vallarta Adventures
Foto: Vallarta Adventures
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6. Conhecer o sabor surpreendente da margarita de tamarindo preparada pelo restaurante Frida, que fica dentro no hotel Gran Velas...
Foto: Piti Vieira
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... enquanto aprecia o pôr do sol no mar
Foto: Divulgação
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7. Jantar no restaurante Carolina do hotel St. Regis Punta Mita, um dos quatro no México com classificação AAA Five Diamond Award
Foto: Divulgação
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8. Comprar peças de arte típica dos índios huichol...
Foto: Divulgação
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... caracterizada por suas miçangas de vidro coloridas
Foto: Thinkstock/Getty Images
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9. Receber as boas vindas do hotel Grand Velas com água de Jamaica, que é infusão de flor de hibísco, e massagem no pescoço
Foto: Luciana Franca
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10. Provar pratos sofisticados da culinária francesa, como escargot, no restaurante Piaf, que fica no hotel Grand Velas
Assistir ao espetáculo do sol se por no mar, privilégio do oceano Pacífico, enquanto degusta uma surpreendente margarita de tamarindo é uma delas. Praticar stand up paddle em torno das Ilhas Marietas, um dos maiores atrativos naturais preservados da região, é outro prazer encontrado na Rivieta Nayarit. Os hotéis também disponibilizam muitos mimos aos hóspedes: mordomo 24 horas por dia no St. Regis Punta Mita, massagem durante o check-in do Grand Velas e restaurantes premiados em suas dependências.
Veja na galeria acima 10 luxos possíveis do destino mexicano preferido de poderosos e famosos.
St. Regis Punta Mita Diária a partir de US$ 350 no quarto deluxe com vista para o jardim Diária a partir de US$ 450 no quarto deluxe com vista para o mar
Nado com golfinho por uma hora: o Dolphin Extreme Swim do Vallarta Adventures custa US$ 169 por pessoa
Praticar stand up paddle nas Ilhas Marietas: há várias opções de passeios de barco oferecidos pela Punta Mita Expeditions
Companhias aéreas investem em espaço, conforto e privacidade para atrair passageiros ultraexigentes
Uma verdadeira revolução está acontecendo nos ares com foco nos clientes mais exigentes – e endinheirados. E não se trata apenas de assentos na primeira classe. Mas também da criação de uma nova categoria em voos comerciais, como fez a companhia aérea Etihad. A partir de dezembro as aeronaves A380 da empresa dos Emirados Árabes virão com um verdadeiro apartamento privativo de 11,6 m² no bico do avião, com direito a sala de estar, cama de casal, ducha e mordomo. Configuração impensável mesmo no Boeing 757 da rede de hotéis Four Seasons, adaptado exclusivamente para levar apenas 53 passageiros em viagens de volta ao mundo.
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O The Residence tem sala de estar, banheiro, quarto e mordomo privativos
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Na sala, minibar, TV de 32’’ e poltronas de couro assinadas pela marca italiana Poltrona Frau (a mesma dos carros Ferrari)
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No banheiro, ducha com água quentinha e muito espaço. A passagem custa US$ 25 mil
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No lobby do A830 da Etihad, espaço para reuniões, wi-fi e bar
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No Firts Apartment da Etihad, 74% mais espaço e poltronas-cama de 2,04 m
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A double bed da First Class Suite da Singapore Airlines, disponível apenas nos Airbus 380 em voos a partir da Europa
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Adega a bordo permite ao passageiro de primeira classe da Emirates escolher e adquirir vinhos especiais
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A Air Frace anunciou novas cabines La Première com poltronas reclináveis que se transformam em camas de 2.01 metros, com 77 cm de largura
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Os assentos da nova primeira classe (disponível apenas nos Airbus A380) da British Airways são 60% maiores na parte do ombro
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Na Swiss, a consistência dos assentos pode ser regulada por um sistema pneumático e os amenities são La Prairie
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A primeira classe da Lufthansa tem camas com 2 m e 80 cm de largura, além de sistema que aumenta em 25% a umidade para diminuir efeitos do jetlag
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Na primeira classe da Lufthansa, banheiro digno de grandes hotéis
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Delta Airlines faz parceria com cadeia de hotéis para promover boa noite de sono a seus passageiros
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Inicialmente, a novidade batizada The Residence operará apenas no trecho de sete horas e meia entre Londres e Abu Dhabi, ao custo de US$ 25 mil. Mas há planos de expandir o serviço para as rotas de Nova York, Paris, Melbourne e Sydney.
E enquanto a categoria não é replicada na concorrência, a guerra na clássica primeira classe se acirra para saber quem conseguirá oferecer mais espaço, conforto e serviços. A própria Etihad ampliou em 74% no espaço de suas cabines da chamada First Apartment, que terão poltronas-cama de 2,04 m de comprimento e 66 cm de largura, e darão direito a banhos quentinhos de 15 minutos em banheiro compartilhado.
A Air France também anunciou novas cabines com poltronas reclináveis que se transformam em camas de 2.01 metros, com 77 cm de largura. Mesmo assim, ficando atrás da Singapore Airlines, que em 2013 passou a oferecer assentos privativos com 2.08 metros de comprimento e incríveis e 90 centímetros de largura.
Veja na galeria de imagens acima mais detalhes sobre as áreas mais nobres destas e outras companhias aéreas.
Especialistas dizem o que você não deve fazer se não quiser transmitir a indesejada imagem de ostentação pura e gratuita
Você ganhou na loteria ou deu duro a vida inteira e, finalmente, conseguiu entrar para o seleto time dos milionários. O próximo passo é começar a usufruir da sua fortuna com as boas coisas da vida sem cair no mau gosto ou jogar dinheiro fora. Ou, como brinca o antropólogo Michel Alcoforado, sócio da Consumoteca – que realizou uma pesquisa com mulheres que costumam gastar cerca de US$ 6 mil em compras em Miami –, como admirar a elegância da Patrícia Poeta, sem se tornar a Valesca Popozuda.
Veja abaixo as dicas dos especialistas para saber quais são os códigos que identificam um novo rico e passe longe.
Com até 50 suítes e espaço para helicóptero, carros e lanchas, os iates privados mais luxuosos e exclusivos chegam a custar R$ 1,5 bilhão. Confira
Ter um iate é um luxo para poucos. Afinal, são barcos de mais de 100 pés (30,5 metros), com conforto e espaço maior do que o encontrado em muitos apartamentos de alto padrão. Até por isso, é quase impossível encontrar um iate por menos de R$ 1 milhão, mesmo no mercado de seminovos. Mas, se por um lado o investimento mínimo parte dos sete dígitos, o valor máximo não tem limites e pode facilmente romper a barreira do R$ 1 bilhão. É o caso de alguns dos maiores barcos particulares do mundo. São iates de mais de 130 metros de comprimento, construídos sob medida para os proprietários mais exigentes e excêntricos, indo de xeiques árabes a magnatas russos. Tudo é claro, sem preocupações com o orçamento.
Entregue no fim de 2013, o Azzam é o maior iate particular do mundo e pertence ao xeique Khalifa bin Zaved Al-Nava, dos Emirados Árabes
Foto: Reprodução
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Com 180 metros, o Azzam está avaliado em R$ 1,5 bilhão
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Estima-se que o Azzam tenha ao menos 50 suítes em sue interior
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Até o fim de 2013 o maior iate do mundo era o Eclipse, do empresário russo Roman Abramovich, com 164 metros
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Estimado em US$ 1,2 bilhão, o Eclipse tem apenas 18 suítes para hóspedes, mas acomoda 70 tripulantes
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O 3º maior iate provado do mundo é o Dubai, de 162 m, pertencente ao primeiro-ministro de Dubai, xeique Sheik Mohammed
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O Dubai tem sete andares e capacidade de transportar 115 pessoas
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Lançado em 2006, o Dubai custou US$ 300 milhões
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O quarto lugar fica com o Al Said, um megaiate de 155 metros de comprimento e seis pavimentos
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Com capacidade para 70 convidados e 154 tripulantes, o Al Said foi entregue em 2008
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O proprietário do iate é o sultão de Omã, Qaboos bin Said Al Said
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Na quinta posição está o iate Topaz, de 147 metros
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O iate Topaz tem 147 metros de comprimento, 21 de largura e oito andares
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Com design assinado pelo britânico Tim Heywood, a construção do Topaz consumiu US$ 530 milhões
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O Prince Abdulaziz é o sexto maior iate privado do mundo e pertence à família real da Arábia Saudita
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O Prince Abdulaziz pode acomodar até 64 convidados e 65 pessoas da tripulação
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Com 141 metros, o Yas ocupa o sétimo lugar no ranking dos maiores iates privados do mundo
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O Yas pode acomodar 120 pessoas e conta com heliponto, piscinas, spa e uma ampla área de lazer
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Uma curiosidade, o Yas foi construído sobre o casco de uma fragata da marinha Real Holandesa, de 1978
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Construído com 139,3 metros, o iate Al Salamah tem mais de 80 quartos
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O Al Salamah pertence ao príncipe Abdul Aziz Al Saud e custa cerca de US$ 200 milhões
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Com 138,4 metros, o Rising Sun tem 82 quartos espalhados em cinco andares
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A embarcação pertence ao produtor americano David Geffen, um dos fundadores do estúdio DreamWorks SKG
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O Rising Sun tem sala de cinema, spa, sauna, jacuzzis e quadra de basquetebol que vira heliponto
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A área interna da embarcação totaliza mais de 8 mil m²
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Com 134 metros, o Serene encerra a lista dos 10 maiores iates privados do mundo
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A garagem do Serene pode acomodar um submarino grande
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O barco Serene tem dois helipontos, duas piscinas, sala de cinema e parede de escalada
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Avaliado em US$ 300 milhões, o iate tem sete pavimentos
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1- Azzam, 180 metros Construído pelo renomado estaleiro alemão Lurssen Yachts, o Azzam foi construído para o xeique Khalifa bin Zaved Al-Nava, dos Emirados Árabes. Seu interior tem sido mantido em segredo, mas estima-se que o iate tenha 50 suítes. Entregue no fim de 2013, está avaliado em R$ 1,5 bilhão
2- Eclipse, 164 metros Este é o superiate do empresário russo Roman Abramovich que, entre outros negócios, é dono do time inglês de futebol, Chelsea. Estimado em US$ 1,2 bilhão, tem dois helipontos, duas piscinas, salão de dança, cinema, salão de beleza, restaurante, hangar para até três helicópteros, 18 suítes e acomodação para uma tripulação de até 70 pessoas.
3- Dubai, 162 metros Lançado em 2006, o Dubai custou US$ 300 milhões. O iate não é grande apenas no comprimento, mas também na altura. São sete andares, ligados por três elevadores e uma escadaria de vidro. Sua capacidade máxima é de 115 pessoas, incluindo convidados e tripulação. O proprietário é o xeique Sheik Mohammed, vice-presidente dos emirados Árabes Unidos e primeiro-ministro de Dubai.
4- Al Said, 155 metros Pouco se sabe sobre o interior do Al Said, um megaiate de 155 metros de comprimento e seis pavimentos. Reza a lenda que um dos ambientes é uma sala para concertos, que comporta 50 músicos. Com capacidade para 70 convidados e 154 tripulantes, o barco foi concluído em 2008 pelo estaleiro alemão Lurssen Yachts. Seu proprietário é o sultão de Omã, Qaboos bin Said Al Said.
5- Topaz Yacht, 147 metros Este é um dos megaiates mais misteriosos do mundo. Lançado em 2012 pelo estaleiro alemão Lurssen, ele tem 147 metros de comprimento, 21 de largura e oito andares. Sua construção consumiu US$ 530 milhões, mas pouco se sabe sobre o seu interior assinado pelo designer britânico Tim Heywood, que tem desempenhado um papel importante na produção de alguns dos melhores iates do mundo há 40 anos.
6- Prince Abdulaziz, 147 metros O Prince Abdulaziz é o modelo mais clássico dessa lista. Construído em 1984, até hoje serve a família real da Arábia Saudita em viagens pessoais e de negócios. O aspecto mais peculiar de seu interior é o salão principal: uma réplica do ambiente do Titanic, com mobiliário idêntico ao do navio naufragado. O modelo tem capacidade para acomodar até 64 convidados e 65 pessoas da tripulação.
7- Motor Yacht Yas, 141 metros Lançado em 2011 pelo estaleiro ADM Superyacht, sediado em Abu Dabhi, o Yas foi construído sobre o casco de uma fragata da marinha Real Holandesa, de 1978. Assim como seus pares, conta com heliponto, piscinas, spa e uma ampla área de lazer. Tem capacidade para acomodar 120 pessoas. A identidade do proprietário nunca foi revelada, mas especula-se ser outro membro da família real dos Emirados Árabes.
8- Al Salamah, 139,3 metros Para estender ainda mais a lista de superiates da família real da Arábia Saudita está o Al Samah, que pertence ao príncipe Abdul Aziz Al Saud. Construído em 1999 pelo estaleiro alemão Lurssen Yachts, consumiu mais de US$ 200 milhões. O Al Samah tem mais de 80 quartos e pode acomodar cerca de 140 pessoas, entre hospedes e tripulação.
9- Rising Sun, 138,4 metros Construído em 2004, o Rising Sun pertence ao americano David Geffen, produtor musical e de cinema e um dos fundadores do estúdio DreamWorks SKG. O iate conta com 82 quartos espalhados em cinco andares. A área interna da embarcação totaliza mais de 8 mil m². Além das acomodações, conta com sala de cinema, spa, sauna, jacuzzis e uma quadra de basquetebol que, quando necessário, se transforma em heliponto.
10- Serene, 134 metros O Serene é o menor, mas não o menos luxuoso entre os dez maiores iates privados do mundo. Com 134 metros de comprimento, ele tem sete pavimentos e, entre outras comodidades, dois helipontos, duas piscinas (uma delas com água do mar), sala de cinema, parede de escalada e garagem que comporta até um submarino grande. O Serene foi construído pelo estaleiro italiano Fincantieri Yachts e lançado em 2010. Seu preço é estimado em US$ 300 milhões.
Misto de conselheiro, consultor, professor de etiqueta e concierge, coaches de luxo chegam a cobrar R$ 300 mil
“Para o consumidor de luxo que acabou de ficar rico, ostentar é conquistar respeito e se defender contra o preconceito", explica o antropólogo Michel Alcoforado, sócio da Consumoteca, empresa que estuda o comportamento do consumidor brasileiro. Mas, às vezes, a ausência de um ‘savoir-vivre’ – que só vem com o tempo –, somada ao recém-adquirido poder aquisitivo gera efeito contrário. E o inexperiente consumidor, agora abonado, se transforma em uma vitrine nada elegante de marcas que muitas vezes nem combinam com seu estilo, ou tampouco transmitem a imagem elegante que busca.
Veja na galeria o que evitar para não parecer o "rei do camarote"
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Ser o outdoor ambulante de uma marca, usando todos os logos à mostra
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Logos exagerados
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Usar apenas três ou quatro marcas (normalmente Louis Vuitton, Chanel, Louboutin e Michael Kors).
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Contar o preço de tudo o que comprou
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Acessórios excessivamente chamativos
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Bordar ou imprimir as iniciais do nome nas bolsas: tem que maneirar. Bolsa azul com iniciais enormes amarelas é muito cafona
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Andar abraçada com a bolsa grifada na frente do corpo, como se fosse uma armadura. É como se a bolsa chegasse antes da pessoa
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Usar tudo dourado: óculos, cinto, sapato
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A chamada ‘compra do manequim’: entrar na loja e comprar o look montado pela grife, usando-a dos pés à cabeça
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Preferir (sempre) Miami e Orlando como destino de sua viagem de férias
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Ter na garagem, uma caminhonete das marcas Range Rover ou Evoque, ou ainda um Camaro
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Fazer check-in em outlets dos Estados Unidos
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De olho neste nicho surge um novo profissional: o luxury coach. "Eu conhecia a consultoria de estilo, a de arte e a de viagens, por exemplo, mas não um profissional que cuidasse de tudo isso", diz Ucha Meirelles, consultora de imagem do shopping Cidade Jardim. E é exatamente essa mistura de conselheiro, consultor, professor de etiqueta e concierge que define o novo coach. “A profissão é nova porque é recente o fenômeno de o novo-rico querer aprender, querer educar seu olhar. E a área de luxo é muito exigente para prestação de serviços. Esse profissional especializado pode se dar muito bem", acredita a psicanalista Andrea Naccache.
O publicitário Bruno Pamplona foi um dos primeiros a aderir à nova profissão. Ele trabalhou por seis anos no ramo de shopping centers, prestou consultoria a bares e restaurantes e hoje atua como luxury coach. "Muito do que coloco em prática é porque vi queixas de clientes de que não havia um atendimento individualizado. As pessoas desabafam comigo, a gente não fala só de negócios e eu não sou um personal shopper, sou um tutor. Indico que meus clientes procurem um médico, por exemplo, ou comprem um barco para passear com a família", diz.
Ele conta que a primeira etapa do trabalho é esta: identificar as necessidades do cliente. A segunda, é correr atrás de compras, ações e experiências que garantam a satisfação do consumidor. Ele explica os perfis das marcas e reúne modelos (de carros a iates, passando por relógios e charutos) para o cliente escolher o que prefere. E, como o céu é o limite para os sonhos dos endinheirados, o valor de seus serviços também varia muito. Em média, Bruno cobra cerca de R$ 400 pela hora de trabalho, mas já chegou a cobrar R$ 12 mil de um cliente que queria testar um barco, pois a logística necessária para fazer sua vontade acontecer foi especialmente trabalhosa. Hoje, Bruno diz ter 300 clientes e três escritórios: um em Balneário Camboriú, outro em Curitiba e um em São Paulo.
Etiqueta e ‘savoir-vivre’ na pauta Outra dificuldade encontrada por quem achou o pote de ouro recentemente são as regras de etiqueta. E foi nesta função que o administrador Airys Kury começou, informalmente, a conquistar clientes. Ele tinha um restaurante em sua casa em São Paulo e passagens pelo grupo Fasano e por grandes corporações como GE e Citibank. "As clientes iam ao Chez Airys e me pediam dicas de quais marcas comprar, quais destinos visitar e me propunham ensinar etiqueta para suas filhas. Comecei informalmente e hoje parei com o restaurante para me dedicar só a isto", conta ele, que recentemente recebeu uma proposta do governo do Mato Grosso para dar aulas de ‘savoir-vivre’ às primeiras-damas do Estado.
Ele aconselha sobre desde a forma de se portarem à mesa até como comprar uma coleção de arte. Airys recorda de certa vez ter aconselhado uma cliente a comprar obras de artistas brasileiros contemporâneos e ter um acervo coerente, com conteúdo e que mostraria aos outros que entende de arte, com o mesmo valor que pagaria por apenas um quadro de Di Cavalcanti. "Eu oriento para que a pessoa tenha visibilidade, sim, mas com conteúdo. No universo do luxo, as pessoas são muito assediadas e se sentem inseguras. Meu papel é atender as demandas ajustando e encaminhando o cliente para os prestadores de serviço de confiança", explica.
Airys diz ainda que aconselha a respeito de marcas, e que mais vale ter uma bolsa de uma marca artesanal, pequena, que só tenha uma butique na Itália, por exemplo, a ter uma Prada, com lojas pelo mundo todo. Ele também faz papel de concierge. Agora mesmo está tentando agendar uma palestra de Fernando Henrique Cardoso para um cliente e a esposa. A remuneração por esse tipo de trabalho por ser feita por hora ou por projeto. "Tenho preferido fazer um pacote de consultoria que dura de 12 a 18 meses e sai em média R$ 300 mil", conclui.
Se por um lado a consultoria focada em luxo é uma novidade, por outro o planejamento de vida é o trabalho de André Novaes há dez anos, e ele tem se deparado com a questão de pensar e executar experiências luxuosas com cada vez mais frequência. Planejador da Life Finanças Pessoais, ele orienta seus 1.900 clientes, por uma taxa mensal de cerca de R$ 1 mil, a respeito de investimentos, sim, mas também de planejamento de sucessão familiar e de como gastar bem seu dinheiro.
"O dinheiro serve para ser gasto. Não dá para curtir a vida só amanhã", diz. E conta dois casos emblemáticos: o de um casal de médicos na faixa dos 50 anos que queria se aposentar aos 55, mas não tinha poupado o bastante e o de um dentista que sonhava comprar um Porsche, porém não tinha renda para tal. No primeiro caso, André achou uma solução inusitada: visto que o casal era apaixonado por vinhos, indicou que comprassem uma vinícola em Mendoza, na Argentina, e assim poderiam se aposentar da medicina, porém continuariam tendo a própria renda. "E vivendo em um lugar incrível", destaca.
No caso do dentista, localizou um curso de especialização em sua área na Alemanha, e lá ele pôde alugar um carro da montadora por um fim de semana inteiro. Conclusão? "Ele me disse que seria um desperdício ter um carro daqueles nas ruas brasileiras. Planejamento é isso, é você fazer com que o dinheiro faça o que você quer, encontrando uma solução para isso de forma criativa", resume.
Inspirados por Alain Passard, descobrir o potencial máximo dos vegetais é a nova meta dos grandes chefs de cozinha
O jantar começou com um prato de rabanetes folhosos seguidos por empanada de repolho e terminou com um crème brûlée de alho cuja casca de açúcar queimado fora borrifada com limão. Entre os dois vieram receitas feitas com nabo, cenoura, ervilha, beterraba, couve-flor e batata. Duas fatias transparentes de toucinho no aspargo branco grelhado e, no fundo da sopa de legumes, pedaços de chouriço que caberiam numa embalagem de chiclete eram os únicos sinais visíveis de carne animal.
O jantar saiu US$ 375 e, embora não possa dizer que tenha sido uma pechincha, afirmo de bate-pronto que ficaria dois meses sem tomar café até ter dinheiro suficiente para experimentar novamente o menu degustação de legumes do chef Alain Passard, no restaurante francês L'Arpège.
Existem menus degustação que o deixam abarrotado e entorpecido. Esse fez me sentir mais desperto. A culinária de Passard me atraiu como a conversa com um amigo inteligente, literato e divertido. Quando ele mandou uma tigela espelhada de nabos pequenos cortados em quatro, refogados na manteiga, com ruibarbo firme e levemente adocicado, eu me aproximei – espere aí, como é que é? – e depois relaxei. As cenouras, ervilhas e assim por diante tinham um gosto tão radiante e vívido como nunca sentira, mas havia algo mais. Se legumes podem ter sentimentos, esses tinham. Eles tinham gosto de felicidade.
O potencial emocional do nabo e seus amigos é assunto quente na culinária hoje em dia. Ultimamente, muitos chefs têm dito que suas imaginações não são mais inspiradas por costeletas de porco e asas de frango e que as fronteiras mais empolgantes na cozinha estão crescendo na horta. Os hortifrutis são o meio e a mensagem nas montagens artísticas e com jeito de parque de esculturas de mestres-cucas como Dominique Crenn e Christopher Kostow, no norte da Califórnia, e John Fraser e Shaun Hergatt, na cidade de Nova York, para citar somente alguns. No culto crescente dos legumes, o restaurante L'Arpège é visto como exemplo, inspiração e um dos primeiros que o adotaram.
Renascimento
Quem acompanha as notícias dos restaurantes globais deve ter lido que a França deixou de ter importância depois que a nouvelle cuisine se apagou. Em 2000, o espírito culinário levantara acampamento, passando um tempinho na Espanha antes de rumar para o norte e espalhar seu pó mágico pela Escandinávia. Recentemente, ele se mudou para a América do Sul. Segundo essa narrativa, a França pode ser divertida para uma refeição sem reserva num bistrô da moda cujo chef vai acampar com David Chang, mas certamente é um país que deixou de ditar a lei.
Sinto muito dizer isto, mas essa narrativa é uma mentira sonhada por pessoas que querem botar a França em seu devido lugar. O exemplo mais dramático de restaurante que não cabe nessa história é o L'Arpège. Enquanto mestres-cucas de outros países corriam na direção do futuro, Alain Passard não demonstrava pressa em suas três granjas, aprendendo mais sobre correção do solo e predadores naturais, colhendo legumes pela manhã que pudessem embarcar no trem-bala para Paris a tempo do almoço.
Agora que isso lembra coisa útil a ser novamente conhecida, os chefs estão começando a fazer homenagens. No livro recente de David Kinch, "Manresa", batizado com o nome de seu restaurante em Los Gatos, na Califórnia, existe um capítulo dedicado a Passard. "Reconhecendo a importância do relacionamento de uma cozinha com a terra e aqueles com que nela trabalham muito antes de isso entrar na moda, Passard é agora acertadamente considerado um visionário pelos melhores chefs do mundo", escreveu Kinch. "Sua filosofia ajudou a mudar o curso da gastronomia ao inspirar os mestres-cucas a refletir o ambiente natural imediato em seus pratos."
Kinch comeu a mais recente de talvez 12 refeições no L'Arpège em abril. "É um restaurante que agora está melhor do que nunca. Aconteceu uma evolução em sua compreensão dos legumes. Ele parece ter chegado a outro nível em sua culinária.” O chef Dan Barber que pesquisou a carreira de Passard para seu livro mais novo, "The Third Plate", assinala que a devoção do L'Arpège aos legumes expande ideias defendidas pela geração da nouvelle cuisine. A contribuição de Passard foi "essa ideia de ir contra as expectativas", o que Barber chamou de "característica em sua carreira". Segundo ele, hoje a iconoclastia de Passard lhe deu uma liberdade invejada por muitos de seus colegas. "Não conheço um chef que não iria querer cozinhar assim, uma experiência improvisada com legumes", garantiu Barber.
Folhas, raízes e brotos
Depois que o L'Arpège abriu em 1986, o método de Passard de cozinhar carne em câmera lenta, em panelas quentes apenas para derreter chocolate, até obter uma suculência incomparável fez dele um dos principais chefs franceses. Então, em 2001, ele anunciou que não trabalharia mais com carne vermelha e frutos do mar. Os fregueses de seu restaurante, talvez o mais caro de Paris, comeriam unicamente folhas, raízes e brotos. Alain Ducasse e Charlie Trotter já serviram degustações vegetais elaboradas, mas não apostaram na ideia da granja. Passard apostou de várias maneiras.
Em suas três granjas em diversas regiões da França, a agricultura vai além da orgânica. O solo é revirado por um arado puxado a cavalo numa delas e foram cavados tanques para que sapos comedores de insetos possam fazer o trabalho de inseticidas. A decisão de Passard não foi dogmática nem final. Cordeiro assado e lagostas cortadas em quatro pedaços iguais no sentido do comprimento, outra inovação antiga, retomaram o lugar no cardápio. Mesmo assim, a experiência vegetal se transformou em algo importante, e a única maneira de compreender até que ponto ela o levou é comendo no L'Arpège. E não existe bistrô L'Arpège, bar de vinhos orgânicos nem pizzaria Passard no aeroporto Charles de Gaulle.
Uma grande bandeira de alerta esvoaça em qualquer elogio escrito com base em uma única refeição. Nesse caso, a bandeira é maior e mais amarela do que de costume. Até mesmo os fãs admitem que as refeições no L'Arpège nem sempre são transcendentes, que o salão de jantar art déco pode parece surrado, que o nível da cozinha e do serviço podem desabar no chão enquanto os preços continuam acima das nuvens. Eu vi pistas de um Arpège mais preso à gravidade quando, dez minutos depois de comer tortas miniaturas de beterraba e nabo, o mesmo prato apareceu novamente. Viu-se mais repetição quando duas misturas de legumes foram servidas uma atrás da outra.
Então com uma mão vou tremular aquela bandeira amarela, mas com outra irei digitar este recado: por sua leveza, brilho, beleza e elegância, minha refeição no L'Arpège foi uma aula em si. Tirando os rabanetes e a extraordinária salada mesclun regada com vinagrete de avelãs recém-moídas, o calor foi aplicado à maior parte dos legumes que comi, mas eles davam a impressão de estarem mais frescos e puros do que se estivessem crus.
A salada de alho verde debaixo de picos brancos de presunto infundido com creme chantilly, o ravióli de legumes em seus invólucros finíssimos balançando num consomê de hortaliças preciso e completamente claro, as jovens cenouras amarelas e a ervilha-de-cheiro num lindo barquete para canapé cercado por molho de cebola branco fresco e cremoso: um cozimento tão descomplicado e proposital que quase era transparente.
Essa insistência em que o comum pode ser luxuoso fará parte do legado de Passard, em conjunto com algumas de suas outras ideias: o cultivo como extensão lógica da cozinha, hora e local não apenas como inspiração passageira, mas como a ideia em si, a criatividade fresca possibilitada pelo descarte de velhas conquistas e recomeços e, por fim, o exemplo quase desconhecido hoje em dia de um chef renomado que, aos 57 anos, ainda cozinha em seu restaurante quase todos os dias.
Se todo esse tempo na cozinha pesa sobre ele, não transpareceu quando Passard entrou no salão de jantar. Ao chegar à minha mesa, ele dava a impressão de ter molas nos sapatos, pois saltitava levemente sobre os dedos dos pés como um líder de banda. Passard parecia livre.
Inicialmente, apenas restaurantes de São Paulo e Rio de Janeiro serão avaliados por inspetores anônimos vindos da Espanha
Considerado a maior referência mundial em gastronomia, o Guia Michelin lançará sua primeira edição no Brasil no próximo ano, marcando a estreia da publicação na América do Sul. Inicialmente, apenas as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro estarão contempladas no guia bilíngue, cuja apresentação está programada para março. Mantendo a aura de mistério que tradicionalmente acompanha o guia, ainda não se sabe quantos restaurantes serão listados, muito menos se haverá casas com as aguardadas estrelas.
Conheça alguns dos restaurantes triestrelados pelo Guia Michelin pelo mundo:
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Allain Passard, do restaurante L’Arpège, em Paris, no topo do guia com suas três estrelas Michelin há anos
Foto: Alex Cretey-Systermans/The New York Times
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L’Assiette Champenoise, um dos restaurantes mais novos a receber as sonhadas três estrelas Michelin na França
Foto: Reprodução
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Le Louis XV, em Mônaco, um dos restaurantes triestrelados de Alain Ducasse
Foto: Divulgação
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Salão do restaurante do hotel Le Meurice, em Paris, hoje comandado por Alain Ducasse após a saída do chef Yannick Alléno
Foto: Divulgação
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Pierre Gagnaire: o chef francês está no Olimpo do Guia
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Osteria Francescana, em Modena, um dos três estrelas Michelin na Itália
Foto: Divulgação/ Paolo Terzi
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Enoteca Pinchiorri, um dos restaurantes mais tradicionais e estrelados da Itália
Foto: Divulgação
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Restaurante El Celler de Can Roca, em Girona, na Espanha, três estrelas Michelin com os irmãos Roca
Foto: Divulgação
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O chef Quique Dacosta, dá nome a seu restautante triestrelado em Dénia, na Espanha
Foto: NYT
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Sukiyabashi Jiro Honten, do chef octagenário Jiro Ono, um dos destaques do Michelin no Japão
Foto: Reprodução
Também permanece oculto o número de inspetores, que há três meses já estão visitando hotéis e restaurantes no País. “Estamos trabalhando com profissionais que nos ajudaram a atualizar os guias em Portugal e Espanha, e que falam português. Mas com o tempo iremos treinar inspetores brasileiros, como fizemos nos outros 23 países em que estamos presente”, afirma Michael Ellis, diretor internacional dos Guias Michelin, em evento realizado em São Paulo nesta terça-feira.
Apesar das polêmicas que envolvem o guia em todo o mundo – especialmente na França, onde existe desde 1900 – a notícia foi recebida de forma positiva entre chefs e restauraters brasileiros. “Este é um bom momento para termos essa grande ferramenta para diferenciar os restaurantes e divulgar nossa gastronomia. O potencial para termos restaurantes três estrelas é grande, mas eles são muito severos. Vamos ver”, afirma Marcelo Fernandes, proprietário dos restaurantes Kinoshita, Attimo e Clos de Tapas.
A edição brasileira seguirá o mesmo molde dos novos guias do grupo, com fotos dos estabelecimentos e de alguns pratos, além de versão mobile. “O guia é uma importante ferramenta de marketing para nossa empresa e é importante que ela impacte o máximo de pessoas”, explica Damien Destremau, vice-presidente da Michelin pneus na América do Sul. De acordo com o executivo, antes mesmo da estreia, 60% das menções sobre a empresa nas redes sociais, no Brasil, têm como referência o guia.
As avaliações dos restaurantes também seguirão o mesmo padrão usado nos demais países, onde aspectos como qualidade do ingrediente, ponto de preparo, técnica, cozinha autoral e regularidade são prioritárias frente ao serviço e o ambiente. “Para ter uma estrela um restaurante chega a ser visitado três ou quatro vezes e é preciso que todos os inspetores estejam de acordo. É um trabalho longo e muito dispendioso, já que vamos anonimamente e pagamos por todas as refeições”, diz Ellis. “A qualidade de um três estrelas tem que ser a mesma no mundo todo, ainda que as cozinhas sejam diferentes”, completa.
Apartamento ainda terá serviço de concierge e arrumação em condomínio ligado à rede hoteleira Hyatt
A cobertura de 1 mil m²,com 16 vagas de garagem, localizada no primeiro condomínio da rede hoteleira Hyatt no Brasil, na Barra da Tijuca, zona oeste carioca, tem entrega prevista só para fim de 2015, mas já lidera o ranking de imóveis mais caros do País. Oficialmente ofertada por R$ 55 milhões, a penthouse de quatro suítes, varanda com piscina de 20 metros e vista de 360º já está sendo comercializada pela Lopes por R$ 61 milhões.
O condomínio de duas torres ainda conta com duas outras coberturas, com aproximadamente 500 m² cada, e 60 apartamentos com metragens que vão de 121 m² a 416 m². E, por mais que os preços comecem na casa dos R$ 2,5 milhões, estima-se que 70% das unidades do Grand Hyatt Residences já tenham sido vendidas. Grande parte a estrangeiros.
Instaladas ao lado de um hotel cinco estrelas da mesma rede, todas as unidades do condomínio ainda poderão contar com serviço de concierge e housekeeping para limpezas ou abastecimento da casa, além de possível uso das instalações – piscina, spa e academia – em sistema de “day use”.
Saiba o que significa a classificação dos restaurantes por estrela, como são feitas as avaliações e o que é o Bib Gourmand
Considerado a Bíblia da gastronomia mundial, o Guia Michelin chega ao Brasil no início de 2015 com avaliações dos principais restaurantes do Rio e São Paulo. Esta será a primeira vez que um País da América do Sul terá uma versão local do guia e o burburinho para saber quem levará as tão almejadas estrelas ou simplesmente será mencionado já começou.
Apesar das controvérsias e polêmicas que envolvem a publicação – criada em 1900, pela empresa francesa Michelin para promover o transporte rodoviário e, consequentemente, vender mais pneus –, o sistema de classificação de restaurantes ainda é uma das maiores referências do mundo. Aproveitamos a passagem de Michael Ellis, diretor internacional dos guias, por São Paulo, para entender melhor como eles são elaborados. Confira os principais tópicos a serem levados em consideração.
1- Quem são os inspetores Os inspetores geralmente são pessoas formadas em hotelaria e que já trabalharam em um hotel ou restaurante gastronômico. Ele precisa ser capaz de reconhecer ingredientes, texturas e sabores e saber descrevê-los segundo os critérios estabelecidos pelo guia. Inicialmente, no Brasil, os inspetores serão trazidos da equipe espanhola, já com larga experiência no assunto, mas a intenção é formar equipes de avaliadores locais.
2- Formação dos inspetores Antes de serem efetivados no cargo, eles passam por um treinamento de seis a um ano acompanhando um inspetor mais experiente em avaliações pelo mundo do todo para que saiba identificar o mesmo nível de qualidade em qualquer lugar. “Temos mais de 20 mil restaurantes nos 23 guias existentes e a qualidade dos três estrelas têm que ser a mesma e preencher os mesmos critérios de avaliação em todo o mundo”, afirma o executivo.
Conheça alguns dos restaurantes triestrelados pelo Guia Michelin
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Allain Passard, do restaurante L’Arpège, em Paris, no topo do guia com suas três estrelas Michelin há anos
Foto: Alex Cretey-Systermans/The New York Times
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L’Assiette Champenoise, um dos restaurantes mais novos a receber as sonhadas três estrelas Michelin na França
Foto: Reprodução
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Le Louis XV, em Mônaco, um dos restaurantes triestrelados de Alain Ducasse
Foto: Divulgação
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Salão do restaurante do hotel Le Meurice, em Paris, hoje comandado por Alain Ducasse após a saída do chef Yannick Alléno
Foto: Divulgação
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Pierre Gagnaire: o chef francês está no Olimpo do Guia
Foto: Divulgação
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Osteria Francescana, em Modena, um dos três estrelas Michelin na Itália
Foto: Divulgação/ Paolo Terzi
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Enoteca Pinchiorri, um dos restaurantes mais tradicionais e estrelados da Itália
Foto: Divulgação
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Restaurante El Celler de Can Roca, em Girona, na Espanha, três estrelas Michelin com os irmãos Roca
Foto: Divulgação
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O chef Quique Dacosta, dá nome a seu restautante triestrelado em Dénia, na Espanha
Foto: NYT
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Sukiyabashi Jiro Honten, do chef octagenário Jiro Ono, um dos destaques do Michelin no Japão
Foto: Reprodução
3- Seleção dos restaurantes O número de restaurantes avaliados e a forma como são selecionados não é revelado por Michael Ellis, mas ele avisa que sempre é possível apresentar um restaurante por email ou solicitar uma visita do guia. Se ela ocorrerá é outra história. “Só olhando o menu já sabemos se vale ou não uma visita”, diz o executivo, que garante que chegou ao país sem cotas de estrelas ou limite de estabelecimentos para entrar na primeira edição.
4- Como são feitas as visitas Durante o período de avaliações todo inspetor almoça e janta em restaurantes todos os dias e, nos intervalos, vai avaliar hotéis. Todas as visitas em restaurantes são feitas anonimamente e mediante pagamento. Apenas em alguns casos excepcionais, quando é preciso conhecer a cozinha ou pegar alguma informação adicional esses profissionais se identificam, mas sempre após a avaliação e o pagamento da conta.
5- O que é avaliado Só a comida que está no prato é avaliada. A qualidade do ingrediente, o modo de preparo correto, a cozinha autora, o equilíbrio de sabores e a regularidade disso tudo são apontados como os principais critérios de avaliação. “Obviamente há um custo para obter isso no grau máximo, que se reflete no preço. E os clientes dispostos a pagar por isso não querem comer em mesas de plástico ou ser mal atendidos”, diz Ellis. De qualquer forma, todos os restaurantes trazem avaliações de serviço e ambiente indicadas por símbolos (talheres cruzados). “Mas cada restaurante decide qual grau de conforto quer dar a seus clientes.”
6- Significado das estrelas Receber a primeira estrela é o primeiro passo para indicar que um restaurante se distingue na massa e sua comida vale a visita. A segunda estrela reforça a qualidade da cozinha e sua regularidade. Um serviço acima da média, uma boa carta de vinhos e um ambiente diferenciado também ajudam a ganhar pontos. Para ter a cobiçada terceira estrelas tudo precisa ser perfeito, da cozinha autoral e do correto cozimento dos ingredientes de alta qualidade, à movimentação dos garçons (ainda que o guia garanta que apenas a comida é avaliada).
7- Número de visitas para avaliação dos restaurantes O número de visitas depende do restaurante. Um restaurante cotado para ter estrela pode receber até três ou quatro visitas de diferentes inspetores ao longo do período de avaliações (em 2014 começou em março e deve terminar entre novembro e dezembro). É preciso que todos os inspetores estejam de acordo com a avaliação para que as estrelas sejam concedidas.
8- Avaliação de pratos regionais e típicos, como feijoada e moqueca, por inspetores não brasileiros Apesar da pouca proximidade com esses pratos, espera-se que inspetores experientes possam identificar a boa qualidade e o ponto correto de cocção dos ingredientes e assim fazer sua avaliação.
9- Bib Gourmand A categoria que aponta os melhores restaurantes a preços acessíveis também será incluída na edição brasileira, mas ainda não está determinado qual será o valor de corte para se determinar o que será considerado barato por aqui. O resultado será retirado após análise dos valores médios praticados no País versus a qualidade oferecida.
10- Devolução de estrelas Em países como França e Bélgica já houve casos de chefs que decidiram devolver suas estrelas. Isto é, preferiram ficar fora da avaliação do guia. Mas, segundo Ellis, um chef não pode devolver a estrela uma vez que ela é uma opinião da publicação e isso não pode ser controlado ou retirado. Caso o cozinheiro não concorde com a avaliação ou resolva mudar a proposta de seu restaurante de forma que aquela avaliação não faça mais sentido é possível conversar com os responsáveis pelo guia para uma reavaliação. “Estamos sempre abertos ao diálogo”, afirma o executivo.
Com rendimento anual de 4,1%, os premier cru de Bordeaux vêm se mostrando um negócio melhor do que arte, ainda que a safra não seja das melhores
Muitas pessoas que colecionam vinhos finos falam a seu respeito como um investimento, mas será que algo que combina muito bem com costeleta de carneiro pode ser um investimento – ou apenas uma forma de justificar o pagamento de dezenas de milhares de dólares numa única garrafa? Quem comprou dos cinco maiores produtores de Bordeaux, na França, conhecidos como "premier cru", nesse último século, deu um passo financeiro inteligente, além de poder agradar o paladar.
Estudo de três professores de finanças constatou que os vinhos dessas vinícolas – Haut-Brion, Lafite-Rothschild, Latour, Margaux e Mouton-Rothschild – tiveram lucros anuais entre 1900 e 2012 superiores aos títulos públicos, embora tenham ficado atrás das ações. A taxa de rendimento real de 5,3 % cai para 4,1% depois de ser ajustada em função de seguro e custos de armazenamento. O rendimento foi melhor do que o de outros artigos colecionáveis, como belas-artes e selos.
É uma boa notícia para os muitos colecionadores de vinho que existem por aí. Segundo o estudo Vislumbres da Riqueza e do Valor, do U.S. Trust, 13% das famílias com alto patrimônio líquido nos Estados Unidos colecionam vinhos finos. Desse grupo, 49% afirmaram ver o vinho como um investimento; o resto pretendia bebê-lo.
Porém, mais do que uma afirmação de que os grandes vinhos valorizam enquanto envelhecem e se tornam mais escassos, o estudo constatou algo singular. O rosé de boas safras acumula valor rapidamente durante as duas primeiras décadas, o que pode ser esperado, mas vinhos de safras medíocres ou até ruins, começaram a alcançar os de má qualidade passados 50 anos.
Durante os primeiros 25 anos, as boas safras eram perto de 3% mais caras do que as inferiores por ano de idade. A diferença de preço começa a estreitar ao redor dos 50 anos. "Existe um grau de convergência porque as garrafas de vinho com cem anos raramente são bebidas", afirmou Elroy Dimson, codiretor do Centro de Gestão de Ativos da Escola de Negócios Judge, da Universidade de Cambridge, e um dos autores do estudo. "Mas eles ficam muito bem em exposição."
Ter uma ilha para chamar de sua é nova moda entre milionários. Veja algumas possibilidades na galeria abaixo:
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Rangyai, uma das ilhas mais caras à venda, fica na Tailândia, a apenas 20 minutos do aeroporto internacional de Phuket. Preço: US$ 160 milhões
Foto: Reprodução Private Island Online
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No continente asiático, a Kum Yai, na Tailândia, é uma ilha desabitada, com fontes naturais e córrego de água doce que corta todo o arquipélago. Preço sob consulta
Foto: Private Island Online
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Acessível apenas por barco ou avião, a James Island, em British Columbia, no Canadá, tem praias de areia branca, dunas gramadas e ecologia diversificada. Preço sob consulta
Foto: Private Island Online
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A ilha James Island tem ainda uma residência toda equipada, inclusive com campo de golfe
Foto: Private Island Online
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A Wallis Island Estate fica a 300 quilômetros de Sydney, na Austrália, e tem até uma espécie de castelo cercado de lagoas e vegetação nativa. Preço sob consulta
Foto: Private Island Online
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Na Itália, destaque para a Ilha Isola Marinella, na Costa Esmeralda, na Sardenha, com suas águas cristalinas e praias de areia branca. Preço sob consulta
Foto: Private Island Online
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Cercada também por rios, a Little Hawkins Island, na Georgia (EUA), tem acesso terrestre e infraestrutura completa ao preço de US$ 20 milhões
Foto: Private Island Online
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A estrutura da Little Hawkins Island é composta de uma residência em estilo colonial espanhol e duas casas de hóspedes, totalmente mobiliadas e decoradas
Foto: Private Island Online
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A Kings Island é uma ilha artificial na Dinamarca, situada a apenas 15 minutos da costa de Copenhague. Possui até uma fortaleza com 200 quartos. Preço: US$ 12,3 milhões
Foto: Private Island Online
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Em território caribenho, a Big Grand Cay, nas Bahamas, tem uma residência espaçosa com cinco quartos, em uma paisagem de tirar o fôlego. Preço: US$ 11,5 milhões
Foto: Private Island Online
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No Caribe, a Hassel Island Estate, nas Ilhas Virgens, tem vegetação preservada e completa infraestrutura com heliponto, ao custo de US$ 7,6 milhões
Foto: Private Island Online
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A Hassel Island possui três residências, totalizando cerca de 15 mil m², totalmente reformadas, para conforto dos futuros moradores
Foto: Private Island Online
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Areia branca e água cristalina cheia de corais marcam a Ilha Bandaa Dhidhoo, nas Maldivas, a 600 quilômetros de Sri Lanka, no Oceano Índico. Preço: US$ 7,4 milhões
Foto: Private Island Online
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No Pacífico Sul, a Ilha Rai Wi Wai Estate, em Fiji, tem cinco quilômetros de paisagens de tirar o fôlego e propriedade totalmente equipada pelo valor de US$ 6,9 milhões
Foto: Reprodução Private Island Online
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A Twichell Island, na Flórida (EUA), fica pertinho de outros arquipélagos, a 40 minutos do Aeroporto Internacional de Palm Beach. Preço: US$ 5,9 milhões
Foto: Private Island Online
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A confortável residência da Twichell Island vem totalmente mobiliada, com uma bela vista para o Oceano Atlântico
Foto: Private Island Online
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Boas para pesca e cercadas de montanhas rochosas, as Ilhas Majagual e Maje, localizadas a meia hora de helicóptero da Cidade do Panamá, valem US$ 4,2 milhões
Foto: Private Island Online
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Águas azuis quentinhas cercam a luxuosa residência da ilha Portofino Caye, localizada em Belize, na América Central
Foto: Private Island Online
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O arquipélago Portofino Caye tem mais de 30 mil m² e sai pelo valor de US$ 3,5 milhões
Foto: Private Island Online
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A Ilha Paraty, no Rio de Janeiro, tem 40 mil m² de área, com praias paradisíacas e vegetação preservada, além de infraestrutura residencial por US$ 9,9 milhões
Foto: Reprodução Private Island Online
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A rústica Ilha do Magalhães, em Florianópolis, é circundada pela Baía dos Golfinhos e conta também com praia privativa. Preço: US$ 2,2 milhões
Foto: Private Island Online
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No Brasil, a Ilha do Gato, em Camamu, na Bahia, tem área praticamente intocada, com areias brancas, águas cristalinas e cercada de vegetação nativa. Preço: US$ 3,3 milhões
Foto: Private Island Online
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A Watch Island, localizada em Clayton, no Estado de Nova York (EUA), custa US$ 1,9 milhão e já possui residência com toda infraestrutura
Foto: Private Island Online
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Apesar de ser no Alasca, a Bart Island conta com residência totalmente equipada e climatizada, para ninguém passar frio, ao custo de US$ 1,8 milhão
Foto: Reprodução Private Island Online
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A rústica Pink Pearl Island, localizada na Nicarágua, é cercada por praias de areia branca e água azul-turquesa. Preço: US$ 500 mil
Foto: Private Island Online
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Chandler Island, em Maine, a 230 quilômetros de barco de Boston (EUA), é uma das ilhas mais baratas à venda e pode ser comprada por US$ 40 mil
Foto: Reprodução Private Island Online
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Uma das pechinchas encontradas, a ilha de Mink Lake, localizada na região de Nova Scotia, no Canadá, tem acesso terrestre e custa US$ 18,7 mil
Foto: Reprodução Vladi Private Island
Outro motivo para a convergência de preço é a maior escassez de safra ruim do que da boa, descobriram Dimson e seus coautores, Peter L. Rousseau, da Universidade Vanderbilt, e Christophe Spaenjers, da Escola de Altos Estudos Comerciais (HEC), Paris. "Supondo que foi uma safra de qualidade ruim, as pessoas tiveram o bom senso de bebê-la antes que virasse vinagre", disse Dimson. "Entretanto, quem quer uma corrida vertical de safras, pode pagar mais do que deveria por aquele que necessita."
Corinne Mentzelopoulos, proprietária do Château Margaux, declarou que a constatação fazia sentido. "À medida que os vinhos envelhecem, talvez depois de 40 ou 50 anos, as pessoas têm a tendência de esquecer sobre a safra. Não sei muito bem a qualidade do Margaux de 1902 ou 1904, mas se eu encontrasse uma garrafa que parecesse verdadeira, eu a compraria para a adega."
Dimson afirmou que o estudo foi baseado nos preços de leilões de vinhos vendidos pela Christie's e nos preços de varejo da Berry Bros. & Rudd, loja de vinhos centenária de Londres. Não adiantou utilizar a pontuação altamente conceituada criada pelo crítico de vinho Robert Parker, porque ela não existia durante a maior parte do período estudado.
Uma crítica ao estudo é a de que ele se concentrou somente nos principais produtores de Bordeaux e não em outras ótimas regiões viníferas da França ou, por sinal, Itália ou Califórnia. Todavia, o estudo observou que 80% dos fundos de vinho investiam em oito tintos de Bordeaux. Dito isso, os pesquisadores escreveram que o rendimento dos cinco “premier cru” provavelmente se encontraria no topo da escala dos vinhos em geral.
Como qualquer relatório de investimentos, o desempenho passado não é garantia de rendimentos futuros. Bolhas podem se formar no mercado vinícola, como aconteceu depois da crise financeira, quando compradores chineses começaram a adquirir Bordeaux. "Eles não se preocupavam muito com a safra, mas a condição do rótulo e da marca", disse David Sokolin, diretor-presidente da Sokolin, loja de vinho já na terceira geração em Nova York e autor de um livro sobre o vinho enquanto investimento. "Nós vimos os principais fabricantes subirem o preço a níveis sem precedentes."
Segundo Sokolin, a safra 2008 do Château Lafite-Rothschild, lançado antecipadamente porque não era considerada ótima, demonstrou o poder dos compradores chineses endinheirados. No caso desse vinho cujo preço original não estava na casa de centenas de dólares, a garrafa aumentou dez vezes, de forma que, no auge da bolha, uma unidade era vendida pelo valor do engradado de 12 da época de lançamento. Por quê? "Oito é o número da sorte na Ásia. Ninguém teria imaginado que no ponto mais fundo da recessão global a Ásia tiraria o mercado de vinho do buraco".
Muitos fabricantes têm um segundo vinho que é bom, mas não no mesmo nível do principal, o que o torna consideravelmente mais barato. De acordo com Sokolin, os compradores asiáticos elevaram o preço do Carruades de Lafite-Rothschild, segunda linha da marca, para US$ 300, contra os menos de US$ 100 iniciais. "Era a maneira mais barata para asiáticos obcecados por Lafite colocarem as mãos num rótulo com essa marca."
Contudo, só porque Bordeaux dominou a coleção e o investimento em vinhos há séculos não quer dizer que as outras regiões não estejam ganhando terreno. O comércio total de vinhos italianos subiu de 1% no final de 2006 para 6% no fim de 2013 no índice Liv-ex 100 de vinhos finos.
Giovanni Geddes de la Filicaja, CEO do grupo Frescobaldi, que produz dois vinhos toscanos de primeira linha, Masseto e Ornellaia, observou que o segundo supera o Bordeaux intenso no Liv-ex 100 desde setembro 2011. Seu desempenho acompanha os mais refinados desde o final de 2008; a exceção é o Lafite, que derrotou a todos. "Existe mercado para vinhos finos de outras regiões do mundo", afirmou Geddes de la Filicaja. "Investir não é o principal motivo para se comprar vinho italiano, mas está passando a ser um fator."
Sokolin garantiu que essa é uma boa época para investidores de vinho porque o Liv-ex 100 ainda estava abaixo do pico de 365 pontos de junho de 2011; o índice gira ao redor de 240. "Digo que agora é um ponto inicial. Os preços recuaram e existe uma base de consumidores em expansão nos mercados emergentes.”
Porém, apesar da demanda aumentada para ótimos vinhos da Itália e Borgonha, na França, Sokolin continua apostando em Bordeaux. "O que torna o Bordeaux um investimento incrível em vinho é existir um histórico antigo e uniforme entre os 20 maiores produtores. Não sei dizer se o Google continuará sendo o maior mecanismo de busca daqui a 30 anos ou se esse tipo de coisa ainda vai existir, mas uma coisa que se sabe é que não existirão mais Latours 1990."
Existe outro fator em jogo: a grande oferta. "Bordeaux é o único vinho no mundo capaz de oferecer excelência e quantidade", disse Mentzelopoulos. "Se você quiser comprar um Margaux 1982 amanhã, dá para encontrar. Outros vinhos são baseados na escassez", ela mencionou, antes de citar dois californianos famosos. "Se você quiser ter um Screaming Eagle ou um Harlan Estates de 2005, não sei se o achará com tanta facilidade." A disponibilidade é, por certo, relativa. O Margaux 1982 custaria perto de US$ 1.100.
Praias privativas e pesca em alto-mar para curtir a natureza bem de perto
Localizado em uma ilha particular de 2,19 quilômetros quadrados, em meio ao Oceano Índico, o Fregate Private Island é uma joia em conforto e exclusividade nas Ilhas Seychelles. Parte do grupo Oetker, o empreendimento conta com apenas 16 bangalôs de 400 m² a 700 m², encravados nas rochas, de frente para o mar.
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O Fregate Private Island fica em uma ilha particular de 2,19 km² no Oceano Índico,
Foto: Divulgação
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Apenas 16 bangalôs fazem parte do empreendimento em Seychelles
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As villas estão encravadas nas rochas de frente para o mar
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E isoladas umas das outras pela própria natureza
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Todos os bangalôs contam com terraço e banheira de hidromassagem
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Piscina privativa com borda infinita também é item obrigatório
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No total, a propriedade oferece sete praias de águas azul-turquesa e quentes
Foto: Divulgação
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A estadia mínima de sete dias sai a partir de 4.050 euros
Foto: Divulgação
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Uma massagem na cabeça e ombros é dado como boas-vindas
Foto: Divulgação
Naturalmente isolados pela geografia da ilha, todos contam com terraço e piscina de borda infinita privativos, além de banheira de hidromassagem. A estadia mínima de sete dias sai a partir de 4.050 euros.
No total, a propriedade oferece sete praias de águas azul-turquesa e quentes, sendo que os hóspedes (se não reservarem a ilha toda para seu grupo) podem requisitar exclusividade de uma das praias por um período previamente programado. Durante a estadia é possível praticar diferentes atividades aquáticas, tais como vela, windsurfe, caiaque, snorkeling, mergulho ou pesca em alto-mar.
Consultor de etiqueta aponta quais marcas denotam que você é um verdadeiro connaisseur da sofisticação
Após dar a volta ao mundo, morar em hotéis cinco estrelas e conviver com milionários nos cinco continentes, o luxury coach e consultor de etiqueta Airys Kury conta quais as grifes mais exclusivas – e, por isso mesmo, menos conhecidas – são passaporte certo para você ser visto como um verdadeiro connaisseur do universo de luxo. Confira abaixo.
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Abotoaduras minimalistas Alice Made This, do designer Alexander Copper, ex-Tom Dixon
Foto: Resprodução
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Underwear e pijamas de algodão da alemã Schiesser, cuja fundação data de 1875
Foto: Reprodução
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Roupas da estilista belga Ann Demeulemeester
Foto: Reprodução
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Gravatas da camisaria Charvet, feitas desde 1838, em Paris, com materiais nobres, como a seda. Napoleão, Charles de Gaulle e JFK estavam entre os clientes
Foto: Wikimedia Commons
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Óculos Histoire De Voir, grife criada em 1993 por Stéphane Sarnin, conhecida por suas peças feitas à mão, revestidas com couro
Foto: Reprodução
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Perfumes Penhaligon's, marca fundada em 1860 por William Henry Penhaligon, que foi barbeiro oficial da corte britânica e perfumista da rainha Vitória
Foto: Wikimedia Commons/ Gryffindor
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Camisetas Sunspel, usadas por Daniel Craig no filme 007 - Casino Royale
Foto: Reprodução
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Sapatos John Lobb, sapateiro oficial da realeza britânica, cujo processo de confecção artesanal tem mais de 150 etapas
Foto: Divulgação
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Joias JAR (Joel Arthur Rosenthal), como este broche que fez parte da coleção de Lili Safra
Saborear uma carne nobre pode sair mais caro do que um prato gastronômico assinado por um dos melhores chefs do mundo
Eles não estão na lista dos melhores restaurantes do mundo, não contam com chefs premiados ou preparos ultraelaborados no menu. Ainda assim, cinco dos dez restaurantes com os pratos mais caros de São Paulo podem se gabar de ter algo fundamental em comum com as demais casas do ranking, a altíssima qualidade dos ingredientes. Só mesmo isso para justificar, por exemplo, a cobrança de R$ 278 por um baby beef vindo da Austrália, como acontece no restaurante A Figueira Rubaiyat.
Baby beef australiano do restaurante Figueira Rubaiyat, o prato mais caro da cidade: R$ 278
Foto: Divulgação
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Seguindo pelo kobe beef super premium do restaurante Varanda Grill, de R$ 267
Foto: Divulgação
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E pelo Tropical kobe beef do Rubaiyat, cuja porção sai R$ 229
Foto: Divulgação
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A clássica lagosta ao thermidor, do restaurante A Bela Sintra, sai por R$ 202
Foto: Mauro Hollanda
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O spaghettini ao creme de limão siciliano com flor de caviar Petrossian do Fasano sai por R$ 195 e fica com a quinta posição
Foto: Divulgação
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O sexto lugar no ranking vai para o bife de Wagyu Striploin, carne nobre por ter a gordura entremeada, do restaurante Pobre Juan: R$ 154,90
Foto: Divulgação
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O haddock poché ao molho de limão e purê de batatas do restaurante Parigi está entre os 10 pratos mais caros da cidade, sendo vendido por R$ 134
Foto: Divulgação
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O caixote marinho, um dos pratos mais pedidos na Figueira Rubaiyat, custa R$ 134
Foto: Divulgação
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No Loi Ristorantino, do chef Salvatore Loi, o camarão rosa com tomate fresco e nhoque de batata custa R$ 125. Nono lugar no ranking
Foto: Divulgação
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No restaurante Dalva e Dito, o bobó de camarão e moranga com arroz branco custa R$ 110
Foto: Sergio Coimbra/ Divulgação
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Açorda de bacalhau é o prato mais barato do menu do A Bela Sintra e custa R$ 90
Foto: Mauro Holanda / Divulgação
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No Emiliano, o camarão rosa com abobrinha, tomate cereja confit e purê de mandioquinha sai por R$ 85. Prato mais caro
Foto: Tuca Reines/ Divulgação
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No Clos de Tapas, o prato mais caro também é um camarão rosa, com vieira, lula e robalo, com cuscuz marroquino e especiarias, R$ 79
Foto: Tuca Reines/ Divulgação
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O atum com quinua, chutney de amoras, espuma de gengibre e shissô, prato mais caro do Maní, custa R$ 79
Foto: Juliana Bianchi
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No Attimo, o prato mais caro é a bisteca alla fiorentina: R$ 79
Foto: Mauro Hollanda
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No Epice, o prato mais caro é o pescoço de cordeiro com cebola derretida (R$ 83), menos de dez reais mais caro que o prato mais em conta
Foto: Rafael Facundo e Pedro Santos
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No Kinoshita, o prato à la carte mais caro é a costelinha de cordeiro grelhada com molho teriyaki: R$ 68
Foto: Peu Reis/ Divulgação
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O galeto desossado e grelhado na brasa (R$ 57,40) é o prato de carne mais em conta no Pobre Juan
Foto: Divulgação
O prato, que acompanha batata suflê e farofa, lidera a pesquisa de preços na cidade seguido pelo kobe beef super premium do restaurante Varanda Grill, de R$ 267, e pelo Tropical kobe beef do Rubaiyat, cuja porção sai R$ 229. Na sequência, vem a lagosta ao thermidor, um clássico culinário servido por R$ 202 no restaurante A Bela Sintra. “É claro que o produto é muito bom, mas o custo para ter um restaurante nos Jardins, com garçons bem treinados e impostos em dia é muito alto. Acabamos tendo de repassar isso aos clientes”, afirma Aristides Moreira Cardoso, gerente geral da casa. Ainda assim, a clientela parece não se importar. “Vendemos de cinco a seis unidades da lagosta por dia”, garante.
Mas os valores acima não devem servir de base para afastar quem sonha em experimentar as criações de chef conceituados como Alex Atala e Helena Rizzo, apontada como a melhor chef mulher da atualidade. No restaurante D.O.M – eleito sétimo melhor do mundo –, por exemplo, o menu degustação mais em conta, intitulado “Do Reino Vegetal”, sai R$ 242, com direito a cinco pratos, queijo e sobremesa, mas não leva carne. E com muito menos – R$ 82 – é possível provar o almoço executivo da casa, que traz o clássico arroz com feijão, com salada verde, batata sautée, couve, farofa, banana à milanesa e um grelhado.
No Maní, de Helena Rizzo, a conta pode sair ainda menor, já que o pratos à la carte mais caro sai R$ 79 (atum levemente grelhado com quinua, chutney de amoras, espuma de gengibre e shissô). Valor que não paga nem o prato mais simples do restaurante Fasano, onde o tortelli de vitela ao creme de parmesão e outras seis opções de massa fresca saem R$ 99. Verdadeiras raridades em um cardápio onde quase todos os pratos principais têm três dígitos, culminando no spaghettini ao creme de limão siciliano com flor de caviar Petrossian, de R$ 195.
Em outros restaurantes que figuram na lista dos mais badalados da cidade os valores atingem picos menores e a variação entre os pratos pode ser mínima. Independente do uso de ingredientes importados ou sabidamente mais caros, como caviar, trufa ou foie gras. É o que acontece no restaurante Epice, onde o pé de porco com feijão fradinho, musseline de foie gras, cogumelo cepes e picles de cenoura – o mais em conta no menu – sai apenas R$ 6 a menos que o pescoço de cordeiro cozido por 20 horas a baixa temperatura, com cebola derretida, manteiga de garrafa, berinjela, carne seca e folha de capuchinha. Prato mais dispendioso, de R$ 83.
“Prefiro deixar os preços equilibrados para que um prato não saia muito mais que o outro só por isso”, afirma o chef Alberto Landgraf, que inclui o trabalho de criação e elaboração das receitas na hora de calcular os valores. “O custo da criação é pesado. Passo muito tempo pensando nas receitas, visitando fornecedores e trabalhando finamente os ingredientes. Esse trabalho exclusivo é cada vez mais o verdadeiro luxo”, diz ele, comemorando a vitória da técnica e da alta qualidade em qualquer tipo de alimento sobre o que ele chama de falso senso de luxo. “É como diz Ferran Adrià, melhor comer sardinha fresca a lagosta congelada.”
Veja abaixo o preço dos pratos mais barato e mais caro de alguns dos principais restaurantes de São Paulo.
Site TripAdvisor divulga ranking dos paraísos melhor avaliados pelos turistas. Veja as imagens e diga se você concorda
Fica aqui no Brasil a praia mais bonita do mundo, de acordo com os usuários do site de viagens TripAdvisor. Na pesquisa mais recente feita pelo veículo, a Baía do Sancho, em Fernando de Noronha, levou o primeiro lugar, seguida das águas turquesa de Grace Bay, em Turks e Caicos, no Caribe. Confira a lista completa na galeria abaixo.
Empresa francesa constrói verdadeiras casas para serem atracadas no oceano
O que você prefere: uma longa viagem num navio luxuoso e exclusivo ou férias numa casa flutuante, cuidadosamente projetada para você atracar próximo à praia que mais gosta. A H2horizon, empresa francesa especializada em casas flutuantes, torna esta escolha muito mais fácil. Pode-se optar por morar, trabalhar ou passar a temporada numa casa planejada que flutua delicadamente no mar, presa a um cais. Dentre os projetos que a empresa oferece no seu site há desde os bem pequenos (a partir de 40 m²) até casas com cerca de 250 m².
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A proposta do arquiteto Myitr Malcew une design e materiais naturais para aventureiros que nunca perdem a elegância
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Vista do quarto projetado por Myitr Malcew para a H2ouseboat, da H2orizon – paredes de vidro permitem total integração
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O living integra-se aos outros ambientes no projeto. Dele é possível acessar tanto a cozinha com bar como a ala privativa
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Além das belas vistas e do terraço com deque de madeira, os ambientes são equipados com marcenaria inteligente
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Paredes e portas de vidro tornam a H2ouseboat ainda mais atrativo ao fazer da natureza ao redor parte da arquitetura
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Iluminação e ventilação natural aliados a total privacidade e vistas deslumbrantes, são diferenciais da H2ouseboat
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A mais nova delas tem a assinatura do arquiteto baseado em Cingapura Myitr Malcew, que trouxe um desenho que se distancia claramente de uma embarcação convencional. Ao contrário, a residência construída em um único pavimento tem muitas semelhanças com uma casa de praia. Mas ao invés de estar em terra firma ela flutua no meio do mar.
O projeto, que ganhou o nome de H2ouseboat, tem 218 m² divididos em dois quartos, dois banheiros, sala de estar, cozinha com bar e uma volta completa de terraços com deque de madeira. Paredes de vidro permitem total integração visual e uma paisagem deslumbrante do amanhecer ao pôr-do-sol a partir de qualquer dos ambientes. Painéis de madeira ou treliça podem garantir mais privacidade e proteção quando necessário.
Interessado? Saiba que a H2ouseboat pode ser entregue em qualquer lugar, inclusive aqui no litoral brasileiro. Justamente por isso – e por conta da total personalização de materiais e da planta – seu custo de produção é variável. Se quiser experimentar a estadia numa casa flutuante antes de planejar a sua própria, basta acessar o site da H2orizon. Ali é possível alugar uma das casas para suas férias e leva-la a qualquer lugar do mundo.