Juliana Bianchi
Kiaroa lança empreendimento fly-in com lotes a partir de R$ 1 milhão e anuncia construção de marina em CamumuForam necessárias três reformas completas para que a pista de um quilômetro de comprimento em um braço de terra quase deserto na Península de Maraú, na Bahia, ficasse perfeita. A exigência não era puro capricho do italiano Ferruccio Bonazzi, proprietário do resort Kiaroa, mas uma necessidade básica para garantir a chegada dos clientes dispostos a pagar até R$ 4.500 por um fim de semana de conforto e sossego extremos. “Noventa por cento dos hóspedes vêm de táxi aéreo de Salvador ou de jato privado, direto de São Paulo, e desembarcam a 100 metros da recepção”, diz o empresário.
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Perspectiva ilustrativa do condomínio Kiaroa Fly-in. A pista homologada pela Anac servirá o hotel e o condomínio
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A pista de pouso de 1 quilômetro teve de ser refeita três vezes até chegar ao grau de excelência esperado
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Perspectiva do condomínio próximo à praia, o hotel e a pista de pouso
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Vista aérea da praia privativa do Kiaroa
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Vista aérea do resort Kiaroa, na Península de Maraú
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Prestes a completar 10 anos, o Kiaroa Resort é um dos mais exclusivos do Brasil
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A piscina de 800 m² com borda infinita envolve boa parte do empreendimento
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Na praia em frente aos empreendimentos Kiaroa, mais de 5 quilômetros de praia
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Uma das 23 acomodações do hotel. Atenção a cada detalhe
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Vista noturna do restaurante do hotel, que poderá ser usado pelos condôminos
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O spa L'Occitane também estará à disposição dos condôminos do fly-in
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As massagens também podem ser feitas ao ar livre
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Piscina coberta do hotel, para os raros dias de frio
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Acostumado a ver o pátio cheio de aeronaves e a ouvir clientes fazendo promessas de aproveitar mais a vida, Bonazzi decidiu se movimentar. Comprou o terreno de 60 mil m² ao lado da pista de pouso homologada e transformou-o no primeiro condomínio tipo fly-in da região, de olho em um público muito parecido – se não o mesmo – com aquele que lota as nove suítes e os quatorze bangalôs do hotel desde 2003.
Lançado no início de setembro, o empreendimento de alto padrão terá 30 lotes, com metragens que variam de 1.300 m² a 2.500 m², prontos para receber casas de veraneio a cerca de 300 metros de distância da pista de pouso e do mar. “No lugar de carros teremos de 10 a 12 jatos de US$ 15 milhões, US$ 20 milhões estacionados no pátio”, diz Bonazzi, vislumbrando a intensificação de uma cena já conhecida.
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A cargo da loja Tools and Toys, do grupo Ferretti, cada lote do empreendimento custará a partir de R$ 1 milhão e contará com cerca viva, cabeamentos subterrâneos e ruas de paralelepípedos. “A expectativa é que se tenha de 12 a 18 condôminos, no máximo”, afirma Luca Morando, diretor geral do Ferrettigroup Brasil. “A maioria deve comprar pelo menos dois lotes de uma vez. Não necessariamente para construir, mas para garantir privacidade”, explica Luca, que antes mesmo de apresentar oficialmente a oportunidade ao mercado, já tinha seis lotes vendidos.
Segundo as regras do condomínio, a propriedade da terra garante, além do uso da pista e da hangaragem, o compartilhamento das estruturas sociais do hotel, incluindo o beach club, a piscina, o spa L’Occitane e o restaurante, além da possibilidade de se contratar o serviço de camareira e concierge para garantir a limpeza, manutenção e abastecimento das residências.
Mas as expectativas de negócios de Bonazzi na região não param por aí. Com um terreno de 370 mil m² já comprado próximo ao hotel, na Costa do Dendê (Sul da Bahia), o empresário italiano tem planos para criar a primeira marina da Baía de Camumu. “Teremos um píer flutuante para 200 barcos de até 100 pés, um pequeno iate clube, heliponto, uma pousada e, atrás, um condomínio com uns 60 lotes”, conta, prevendo o lançamento oficial para 2015. “Com a marina, teremos um lugar perfeito, inacessível e exclusivo, para usufruir a natureza e brinquedos de adulto, como o avião e o barco, a menos de duas horas de São Paulo”, diz Morando, que garante: 50% dos clientes do Kiaroa já possuem barcos Ferretti.
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