Juliana Bianchi
Todo vinho espumante é champanhe? Qual a temperatura certa para servir? Desvende estas e outras dúvidas comuns sobre a bebida que é sinônimo de festaO simples espocar de uma rolha de champanhe já é indício de festa e celebração. O que não significa que seja preciso sacodir a garrafa, deixar a rolha voar longe e dar um banho no convidado mais próximo, como fazem os pilotos de Fórmula 1, para enfatizar o clima. Pelo contrário. Produzido em uma região de apenas 32 mil hectares, por um longo e cuidadoso processo de vinificação, o champanhe merece respeito. A começar pela distinção dos demais vinhos espumantes. Confira abaixo oito regras básicas para brindar com borbulhas como se fosse um expert.
Veja na galeria alguns dos packs especiais para brindar com os melhores champanhes no fim do ano:
Estojo térmico Moët Golden Glimmer, mantém o champanhe na temperatura ideal por até duas horas. Vem com garrafa de Moët Impérial Brut 750 ml. R$ 300
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Case InBloom Fresh Box by Benjamin Graindorge para a Perrier-Jouët. R$ 240 para a versão Grand Brut e R$ 255 para a Blason Rosé
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A clássica banqueta Tam Tam, da década de 60, volta para ser usada como balde de gelo
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Vem com uma garrafa de Veuve Clicquot e quatro flutes de acrílico. R$ 840
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Jeff Koons assina o novo estojo do champanhe Dom Pérignon. O kit, em edição limitada vem com uma garrafa de Dom Pérignon Vintage 2004 e outra de Rosé Vintage 2003. R$ 750
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Pack Chandon Colors Collection, vem com uma garrafa de Chandon Réserve Brut de 750ml e duas taças coloridas
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Kit com duas garrafas de champanhe: uma Jacquart Brut Mosaïque e outra Montaudon Brut. Na Wine.com.br, R$ 248
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1- Nem todo vinho espumante é champanhe, mas todo champanhe é um espumante
Champanhe é apenas o vinho espumante produzido na região francesa de mesmo nome, a Leste de Paris, com as uvas pinot noir, chardonnay e pinot meunier. De acordo com a sommelière Khátia Martins, da loja online de vinhos Wine, “o processo de elaboração utiliza o método champenoise, no qual o vinho de base (sem gás carbônico) sofre uma segunda fermentação dentro da própria garrafa”. O método também é usado em outros países, como no Brasil e no Chile, mas nem por isso os espumantes resultantes desse processo podem ser considerados champanhes. Na Itália, o vinho espumante mais conhecido é o Prosecco, feito com uvas prosecco pelo método charmat (no qual a segunda fermentação ocorre em tanques fechados). O similar espanhol é o Cava, produzido com uvas macabeo, parellada e xarello, com método champenoise.
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2- Não sacuda a garrafa antes de abrir
Uma garrafa de champanhe tem mais gás acumulado do que um pneu de carro. Com a diferença de que esses gases levaram um longo período para serem incorporados ao vinho. Assim, balançar a garrafa e deixar metade do líquido se perder ao liberar a rolha acaba sendo um enorme desperdício. Segundo Khátia, a forma correta de abrir é segurar a garrafa em ângulo de 45°, retirar a gaiola (arame que protege o vedante) segurando a rolha com o polegar para evitar um deslocamento inesperado e só então girar vagarosamente a rolha até que ela espoque.
3- Sirva na temperatura correta
Espumantes simples devem ser servidos entre 6°C e 8°C, enquanto os safrados, que possuem mais corpo e complexidade, precisam estar um pouquinho mais quente, entre 9°C e 12°C para mostrarem seus aromas e sabores. Na hora de gelar, esqueça o congelador. Prefira um balde de gelo com água para resfriar a bebida aos poucos, uniformemente.
4- Colocar gelo no champanhe pede edições especiais
O hábito de tomar champanhe com gelo vem ganhando adeptos nos balneários mais sofisticados da Europa, mas cuidado. Não é qualquer espumante que se adequa à modinha, que pode tornar a bebida aguada e sem graça. Se for experimentar, aposte naqueles com sabores mais intensos e concentrados, como o Moët & Chandon Imperial e o Chandon Passion, desenvolvidos especialmente para serem degustados desta forma.
5- A taça certa garante aromas e borbulhas por mais tempo
Servir o espumante na taça tipo flûte, com corpo mais alongado e boca estreita não é frescura. O formato ajuda a conservar o pérlage (borbulhas) e a realçar os aromas. Para que a bebida não esquente rapidamente, segure pela haste.
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6- Apenas champanhes excepcionais têm a safra indicada
Ao contrário dos vinhos regulares, os espumantes raramente têm a data da colheita determinada na garrafa, o que não significa uma bebida menor. Espumantes simples são mais versáteis e agradam com facilidade nas festas. Ao contrário dos safrados, que indicam uma bebida especial, mais encorpada e com maior complexidade, que pede acompanhamentos estruturados. Entre as safras de destaque estão as de 2002, 1998, 1996, 1975 e 1971, aponta Khátia.
7- Escolha o espumante pela doçura
As palavras brut, demi-sec e extra-dry que geralmente aparecem nos rótulos dos espumantes indicam a quantidade de açúcar residual existente em cada litro da bebida. O primeiro possui até 15 g de açúcar por litro. O extra-dry, geralmente mais seco, aceita de 12 g a 20 g de açúcar por litro. Já o demi-sec tem doçura bem intensa, com entre 33 g e 50 g de açúcar por litro.
8- O tipo do champanhe determina as melhores harmonizações
O mais versátil de todos os espumantes é, sem dúvida, o brut, que acompanha do coquetel (incluindo saladas, frituras e carnes leves) ao prato principal. “Massas com frutos do mar, risoto de aspargos ou até mesmo queijos variados farão bonito ao lado deste espumante”, afirma Khátia. O extra-dry vai bem com pratos mais ácidos ou gordurosos como ceviches, saladas, ostras e carnes leves com molhos cítricos. Para a sobremesa, prefira os demi-sec. “Os doces natalinos são perfeitos para este estilo, que enriquece ainda mais o sabor de panetones, frutos secos e sobremesas à base de frutas”, completa a especialista.
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